A Prefeitura de Manaus realizou, nesta sexta-feira, 26/11, o encerramento do projeto “Roda de Leitura em Família: a contação de histórias no desenvolvimento infantil”, na creche municipal Professora Dalvina do Nascimento Martins, localizada no conjunto Canarana, bairro Cidade Nova 2, zona Norte. O objetivo foi integrar família e escola, por meio de resgate da literatura infantil, e despertar nos bebês e crianças, momentos prazerosos de leituras e descobertas.

O projeto teve seu início no ano passado, sob o comando das professoras no começo do ano letivo, por meio de diversas ações, onde as educadoras tiveram que adequar histórias, versos, lendas, contos e poesias, de acordo com a realidade e idade das crianças e dos bebês. Após as explorações, cada família construiu um livro sobre um momento em família, uma história real sobre algum fato com a presença das crianças.

Durante o evento, aproximadamente 30 historinhas produzidas pelos pais foram entregues, contando ainda com a apresentação do projeto, músicas, poemas, relato de experiências dos pais, teatro, visitação às salas temáticas, entre outras atrações.

A gerente de Creches da Semed, Wissilene Brandão, ficou encantada com o resultado positivo obtido pela equipe da creche com os pais ou responsáveis e as crianças.

Foto – Eliton Santos / Semed

“Esse projeto enche os olhos da Semed, pois é uma relação tão estreita, entre a creche e a família. Ler aqui na creche é cotidiano, é diário, mas ter um projeto que valoriza a leitura em casa e ainda a produção de um livro, para nós é fantástico. Isso é tão valoroso, em ver aqui tantos pais em dia de trabalho e cheios de produções dos livros, com a participação das crianças”, ressaltou.

Para a diretora Fabíola Neves, a creche procura realizar e desenvolver o projeto, para atender todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem das crianças, superando as dificuldades ainda na pandemia da Covid-19.

“Esse projeto é para que as crianças desenvolvam as suas habilidades. Tem criança que gosta de participar do teatrinho, outras da dança e outras da música. Com isso, elas vão se soltando, se desenvolvendo, juntamente com a família, porque as famílias fizeram as historinhas, onde a gente faz aqui com eles e a família em casa com as crianças”, explicou.

A autora do projeto, a professora Terezinha Rodrigues, que foi premiada ano passado pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, ficando entre os cem melhores do país, com o prêmio “Boas práticas de educação infantil em tempos de pandemia”, alusivo ao trabalho pedagógico, falou com alegria sobre a ação.

“O projeto faz um resgate cultural do momento da família, que senta para ler uma história para a criança. Nossa meta é fazer com que se crie uma memória afetiva na criança e na interação entre família e escola. Nós fizemos várias reuniões com os pais falando da importância do projeto, no livro os pais contam sobre o nascimento dos filhos, passeios, brincadeiras em casa, entre outros. Não poderia ser um livro readaptado, tinha que ser um livro de história real da criança”, finalizou.

De acordo com a autônoma, Márcia Batista Simões, 42, mãe do aluno do maternal 2, Miguel Simões de Moraes, 2, o projeto foi excelente pela integração entre todos.

“O Miguel, a partir do momento que começaram as aulas presenciais, ele já estava bem entrosado junto com a turminha e a professora, porque ele começou a interagir, já conhecia a professora pela voz, na época da pandemia. Todas as aulas do projeto foram essenciais para o crescimento socioeducativo do meu filho, bem como pela interação dele com os amiguinhos, porque ele era muito sozinho”, comemorou.  

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