Em tempos de pandemia do novo coronavírus, a Prefeitura de Manaus mantém, diariamente, a alimentação de qualidade para mais 2 mil cidadãos em vulnerabilidade social e econômica. Essa é a média de atendimento em cinco Cozinhas Comunitárias e mais três espaços de atendimento às pessoas em situação de rua.

As Cozinhas Comunitárias estão localizadas nos bairros Colônia Oliveira Machado, Vila da Felicidade, Colônia Antônio Aleixo, Santo Agostinho e Val Paraíso. Todas são administradas pela Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc) e cada unidade fornece 200 refeições gratuitas, todos os dias, na hora do almoço. Do público atendido, 60% é da população que vive em situação de rua. 

“Nesse momento que a humanidade enfrenta a pandemia do novo coronavírus, é muito importante o fortalecimento do sistema imunológico das pessoas, por isso, a preocupação do prefeito e da primeira-dama, que preside o Fundo Manaus Solidária, Elisabeth Valeiko, em fazer com que nossos espaços socioassistenciais possam servir em marmitas, uma alimentação de qualidade em nutrientes”, ressalta a titular da Semasc, Conceição Sampaio.

Outro equipamento de segurança alimentar da Prefeitura de Manaus é o Restaurante Popular, onde são servidas 500 refeições diárias, de segunda a sexta-feira, a partir de 11h30 até 12h45, no valor de R$ 1.

População de rua 

Prefeitura distribui alimentos na cozinha comunitária. Foto: Altemar Alcantara

O atendimento aos moradores de rua também foi intensificado e, além do trabalho já desenvolvido no Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Centro Pop) e no Serviço de Acolhimento Institucional Amine Daou Lindoso (SAI), a Prefeitura de Manaus disponibilizou um novo espaço de atendimento para esse público, em parceria com o governo do Estado, no Centro de Convivência Estadual do Idoso (Ceci) da Aparecida.

No primeiro dia de almoço, Antônio Agenor, 52, que vive em situação de rua há seis anos, fez um agradecimento pela refeição servida. “Dou graças a Deus por esse almoço, que é de qualidade, e estava muito gostoso. Obrigado a todos os envolvidos”, agradeceu.

A capacidade do novo local é de ofertar, diariamente, 250 refeições (almoço), além de higienização para o público. O atendimento no Ceci recebe o apoio das Organizações da Sociedade Civil (OSC), Nova e Eterna Aliança, Vida Alegre, Casa de Sara, Desafio Jovem, Mais Amor e Nacer.

No Centro Pop, são oferecidos café e almoço, de segunda a sexta-feira, no total de cem refeições, enquanto no SAI Amine Daou, que acolhe provisoriamente 30 adultos do sexo masculino, com vínculos familiares rompidos ou fragilizados, a alimentação diária conta com café, almoço e jantar.

Indígenas venezuelanos 

Atualmente, a Semasc acolhe 603 indígenas venezuelanos da etnia warao. Durante a pandemia da Covid-19, as famílias que estão no espaço de acolhimento provisório localizado no centro de Manaus receberão cestas básicas, semanalmente, para ajudar na nutrição e fortalecimento do sistema imunológico dos acolhidos.

Já os indígenas que estão sendo remanejados do espaço de acolhimento do bairro Alfredo Nascimento, desde a última quinta-feira, 2/4, receberão alimentação diária (café, almoço e jantar) nos novos locais de acolhimento. Dos mais de 500 acolhidos no espaço, 157 já foram transferidos para um centro esportivo, na zona Oeste. 

O remanejamento continuará por toda a semana para diferentes espaços de acolhimento, seguindo as orientações dos órgãos sanitários, para evitar aglomeração de pessoas.

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