O Presidente da Associação Transparência Humaitá, Emerson Jorge Auler, foi assassinado por volta das 19h35 desta quarta-feira, 08, com três tiros peito. Por ocasião dos disparos, Auler estava na porta de sua casa, ao lado do Bar Saviolla, no bairro São Pedro.

Imagens de câmeras de segurança mostram a movimentação de pessoas no momento exato dos disparos e a fuga de um dos envolvidos, chapéu na cabeça, camisa branca e calça azul, no crime. Em questão de segundos houve aglomeração de pessoas em frente a casa da vítima.

Até o momento, as autoridades policiais de Humaitá não se manifestaram sobre o episódio. Pelas circunstâncias que Auler foi morto tudo indica que o crime foi encomendado.

Pode ter relação com as denúncias contra políticos que ele através da associação que presidia fez ou disputa de terras no município de Humaitá.

Após sete anos, Auler conseguiu a reintegração de posse de uma área de terra de sua propriedade localizada na Comunidade de Realidade (hoje distrito). Durante o litígio, ele foi ameaçado em um áudio onde uma pessoa dizia que “não ficar assim”.

Através da associação, Emerson Auler foi o principal o “nó de górdio” do ex-prefeito Herivaneo Seixas. Várias foram as notícias de fato levadas ao Ministério Público sobre irregularidades em processos licitatórios, contratações, uso da máquina pública em proveito pessoal e muitas outras que, por via de consequência, foram transformadas em ação de investigação. 

Não raras vezes Auler foi hostilizado pelo ex-prefeito. Em uma das ocasiões chegou, inclusive, a ser agredido dentro da prefeitura por Herivaneo e por um de seus seguranças. A atual administração, também, foi alvo de denúncias da Associação Transparência Humaitá.

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