Rio de Janeiro – O plano de sequestro de um helicóptero, em Angra dos Reis, Região da Costa Verde, onde estava o piloto da Polícia Civil, Adonis Lopes, domingo (19/9), era resgatar um dos chefes do Comando Vermelho (CV), Márcio Gomes Medeiros Roque, o Marcinho do Turano.

A liderança de uma da maior facção criminosa do país estava presa no Instituto Penal Vicente Piragibe, no Complexo de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio. Os dois criminosos armados que lutaram com o piloto conseguiram fugir e ainda não foram localizados pela polícia.

Após identificar o alvo dos criminosos na terça-feira (21/9), a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) transferiu Marcinho Turano foi identificado de Vicente Piragibe para Bangu 1, presídio de segurança máxima, no também Complexo de Gericinó. Lá, ele foi colocado em um cela isolado.

As equipes da Seap reconheceram Turano como alvo da dupla por meio das câmeras de monitoramento. Pelas imagens, os agentes perceberam uma movimentação atípica do interno, no momento da ocorrência. Durante revista na unidade para transferência dele foram encontradas drogas, além de cinco celulares e um roteador.

“Temos servidores prontos para impedir quaisquer tentativas criminosas de fuga ou de resgate. Vamos reforçar a segurança do local com armações metálicas, continuar realizando ações de revistas nas unidades prisionais, além de outras medidas que serão implementadas em breve”, anunciou o secretário da pasta, Fernando Veloso.

Sequestro da aeronave

Dois homens sequestraram e obrigaram o piloto Adonis Lopes a ir até o Complexo de Bangu para resgatar um preso. A tentativa só não deu certo porque o piloto lutou com os criminosos e simulou uma queda da aeronave.

Com mais de 30 anos na polícia, Adonis é um veterano em operações policiais. Ele é piloto da Polícia Civil desde 1988 e foi um dos primeiros a atuar em operações com helicópteros blindados.

Uma das fugas históricas registradas no estado aconteceu em 1985, quando o maior traficante de cocaína do Rio, José dos Reis Encina, o Escadinha, foi resgatado da antiga penitenciária da Ilha Grande , a 154 quilômetros da capital. Com informações de Metrópoles.

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