O primeiro passo para fim de um pesadelo chamado Covid-19, que nos últimos dias matou dezenas de pessoas sufocadas por falta de oxigênio medicinal, começou às 21h36 horas em Manaus.

A enfermeira indígena, Vanda Ortega, 33 anos, servidora da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), ao receber a primeira dose da vacina Coronovac, acendeu a chama de esperança e de liberdade de mais de 4 milhões de amazonense severamente penalizados pelo novo coronavírus e sua nova variante.

“Esse momento representa muito para o meu povo e para a maior população indígena do planeta que precisa ser cuidado. Quero que o estado olhe pelo nosso povo que sempre foi negado pelo poder”, destacou a indígena que fez duras críticas às carências sentida pelo seu povo, como falta de água. “Que tupana olhe por todos nós. Viva o povo indígena”, completou.

Vanda Ortega é indígena do povo Witoto. Ela tem 33 anos e é técnica em enfermagem. Nasceu no município de Amaturá, na calha do Rio Solimões. Em 2002, Vanda chegou em Manaus para trabalhar e iniciou o curso de técnica de enfermagem em 2011, finalizando em 2013.

O momento foi de suprema celebração.

Todas as autoridades de saúde, prefeitos, entre outras autoridades estiram presentes à solenidade de lançamento do plano estadual de imunização contra o covid-19 dirigida pelo governador Wilson Lima.

Por volta das 20h20, 256 mil doses da vacina coronovac chegaram a Manaus em uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) e foi levada direto para a sede da Agência de Vigilância Sanitária (FVS).

A vacina será aplicada dois momentos, que começa nesta segunda-feira, 18. O segundo, após 28 dias.

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