“Minha prioridade é o povo. Sempre. Eu adquiri uma experiência pessoal que veio das ruas, após sentir as dores do povo. Minha aliança é com ele – O Povo “, a declaração é do pré-candidato à Prefeitura Municipal de Manaus, deputado federal Capitão Alberto Neto (Republicanos), em entrevista concedida na segunda (21), para o Programa “JC às 15h”, da Rádio Baré e do portal do Jornal do Commercio, apresentado pelos jornalistas Caubi Cerquinho e Fred Novaes.

Na chegada a sede do Jornal do Commercio (JCAM), no Japiim, zona Sul, Capitão Alberto Neto foi recepcionado pelo superintendente do JCAM, Adalberto Santos. Na entrevista, que também foi transmitida ao vivo pela Internet, o pré-candidato chamou de “criminoso o fechamento do hospital municipal de campanha antes do fim da pandemia da Covid-19” e que a “prefeitura começou e não deu continuidade ao trabalho de prevenção. Isso foi um grande erro. Quem trabalhou de maneira preventiva teve resultado. Havia recursos, mas que não foram aproveitados. Deveriam ter sido feitas mais testagens rápidas”, concluiu.
Segundo Capitão Alberto Neto, a saúde terá prioridade e buscará investimentos do âmbito federal, hoje, a capital do Amazonas possui apenas 36,9% de cobertura de saúde básica, “Manaus pode ter até cinco mil agentes pagos pelo governo federal, vamos buscar ter todos esses para fazer o trabalho de prevenção e equiparemos eles com tabletes para que possam ter em mãos o prontuário dos pacientes, sabendo se esse possuí alguma doença pré-existente, saí muito mais barato investir na prevenção do que no depois com a doença consolidada”, explicou o pré-candidato.

‘Outra situação criminosa’, afirmou o Alberto Neto, ao falar sobre as empresas de ônibus de Manaus. “Todos os dias observamos ônibus quebrados. Cada vez se reduz mais o número de linhas. É preciso rever e fiscalizar esses contratos. Não dá pra aceitar esse serviço. É criminoso. Eu, como policial, não terei medo de enfrentar isso. Em 1988, existe um vídeo da população empurrando um ônibus em um barranco para um Igarapé. E de lá para cá as coisas continuam as mesmas”, salientou ele, ressaltando que sua experiência como deputado federal lhe credencia a formular projetos para buscas de verbas.

A integração por meio de modais faz parte do seu planejamento de campanha, disse o Capitão Alberto Neto. “Estamos fazendo um trabalho técnico para que o transporte fluvial do Centro até a Ponta Negra seja viabilizado”, falou o pré-candidato.

É preciso descentralizar Manaus sem gerar gastos públicos, comentou. Para isso, propõe a criação de subprefeituras nas zonas da cidade: “Locais como as zonas Norte e Leste são vistos de costas pela prefeitura, precisamos ouvir a demanda de mais perto”.

Na área da segurança, ele defendeu o armamento da Guarda Municipal. “Sobre segurança, como vamos ter um guarda Municipal desarmado? Eu próprio já socorri guardas municipais. Uma guarda armada, bem estruturada e treinada, que pode ajudar nas escolas e praças, para os munícipes é fundamental. Manaus é uma cidade violenta e é preciso dar estrutura para a polícia. A Prefeitura precisa fazer a sua parte, principalmente no que tange iluminação pública”, argumentou.

Com relação às creches, que é uma das principais faltas do município para com as mães Alberto Neto destacou , “lembro-me da minha mãe que era solteira e sofreu demais. Temos apenas 25 creches e vamos priorizar parcerias púbico-privadas para dar respostas à população”.
Assuntos como as invasões – que “precisam ser barradas para que não se crie um estado paralelo, temos que evita-las, agora as que já estão consolidadas temos que dar o aparelhamento básico” estava entre os outros vários temas tratados e comentado pelo pré- candidato.

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