As novas tecnologias têm transformado o dia a dia da população mundial. E porque não utilizá-la a serviço da educação? Essa indagação levou o professor Raimundo Guimarães a desenvolver o software ‘Alfa+Legal’, que por meio de computador tem auxiliado na alfabetização de mais de 100 crianças da Escola Municipal Themístocles Gadelha, no bairro Jorge Teixeira.

A ideia surgiu após o professor, que leciona para estudantes de 5º ano do ensino fundamental, perceber que muitos alunos chegavam ao ensino médio sem saber ler perfeitamente. Como é universitário do curso de desenvolvimento de sistemas, desenvolveu o programa para servir de trabalho de conclusão de curso.

“Como professor me deparei com muitos alunos analfabetos funcionais e uni o útil ao agradável. Juntei a monografia que preciso apresentar com o amor à educação e criei esse programa que ajuda as crianças a terem uma alfabetização melhor”, explicou.

O ‘Alfa+Legal’ é utilizado por alunos de 1º a 3º ano e as aulas são no Telecentro da escola. O programa usa imagens animadas e tem sete atividades, que vão desde fazer a relação das palavras com as figuras e caça palavra até a construção de frases.

“Existem muitos softwares na internet, mas esse tem um olhar educacional e regional. Nesse as crianças não perdem, elas jogam até conseguir completar a atividade”, disse a professora do Telecentro Rosiele Guimarães, que é esposa do idealizador do programa.

Incentivo

Segundo a professora Nazaré Arruda, do 1º ano, o software tem despertado o interesse dos alunos pelo aprendizado da leitura. Ela conta que toda terça-feira as crianças vão para o Telecentro e nesse dia dificilmente alguém falta aula.

“A principal característica que posso destacar desse software é que além de auxiliar no aprendizado da leitura ele desenvolve o raciocínio lógico. Eles ficam ansiosos para chegar terça-feira”.

O pequeno Caio Gabriel é o aluno da turma que consegue terminar os exercícios mais rápido. E se pudesse irei para o Telecentro todos os dias.

“Eu gosto muito de vir pra cá, prefiro vir pra cá todo dia do que ir pra sala”, falou o aluno.

Artigo anteriorFluminense anuncia a volta de Darío Conca por três anos
Próximo artigoSemana Global do Empreendedorismo tem início no auditório do Tribunal de Contas