As denúncias do professor da Ufam em Benjamin Constant Josenildo Santos de Souza, 54 anos, contra a reitoria da Universidade Federal do Amazonas, ao Ministério Público Federal e ao Ministério da Educação (MEC), resultou em retaliações e descontos salariais em seu pagamento do mês de novembro do ano passado.

Para Josenildo "retaliações é a única e exclusiva explicação para o desconto salarial de R$ 530,34 no mês de novembro/2013, tendo em vista que encontro-me licenciado para curso em nível de mestrado e não poderia sofrer descontos de faltas ou qualquer outro desconto não previsto em leis e sem autorização do servidor. Se houve pagamento indevido em meses anteriores eu deveria ter sido informado do valor e como seria o desconto e não simplesmente descontar o valor para depois mostrar que realmente ocorreu o pagamento indevido, a isso é que chamo de retaliação, pois até agora não recebi qualquer manifestação formal da UFAM".

O professor alega que procurou o Departamento de Recursos Humanos – DRH em Benjamin Constant que informou não ter enviado ao Departamento de Pessoal -DEPES qualquer descontos.

De acordo com Josenildo, ao contatar por telefone o diretor do DRH/DEPES em Manaus Luiz Ferreira Neves Neto, o mesmo informou que o desconto foi solicitado pelo Ministério do Planejamento tendo em vista que teria recebido valores indevidos em meses anteriores quando do reenquadramento de carreira em nível salarial.

Josenildo diz que isso tem sido uma prática sistemática, pois em setembro de 2009 também sofreu descontos salariais indevidos que fora ressarcido em fevereiro de 2010, cinco meses depois.

O fato encontra-se registrado no processo n. 203105017082/2009, que na época no Instituto de Natureza e Cultura, corriam nos bastidores que eles chamam de "fazer doer no bolso" aos que não aceitavam os compadrios.

Josenildo Souza protocolou pedido de esclarecimentos com solicitação imediata do ressarcimento salarial ocorrido no mês de novembro/2013, tendo em vista que o referido desconto não fora acompanhado de demonstrativo identificando os meses e os valores pagos indevidos. Até a presente data não obteve respostas e manifestação da Universidade Federal do Amazonas. O pedido foi protocolado em 12 de dezembro de 2013 por meio do Memorando n. 50/2013-JSS.

A reportagem do Fato Amazônico, tentou entrar em contato com diretor do DRH/DEPES em Manaus Luiz Ferreira Neves, pelo celular 918x09x1, mas estava fora da área ser serviço. Tentamos contato com Agno Acioly, pelo 097-915x-0x00, mas não obteve êxito.

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