A Presidente da Comissão de Saúde e Previdência da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), deputada Dra. Mayara Pinheiro (Republicanos), anunciou na manhã desta quarta-feira (18), que o Programa Sentinela da Vida voltado à saúde das gestantes deve sair do papel nos próximos meses.

O projeto piloto foi definido na tarde de terça-feira (17), durante uma reunião com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP/AM) e representantes da Secretaria de Saúde(SES-AM). O primeiro local que deve ser implementado é na Maternidade Balbina Mestrinho, Zona Sul de Manaus, que servirá como modelo para as demais unidades de saúde tanto na capital quanto interior.

“Nosso estado precisa acordar para essa realidade, pegar na mão dessa gestante e ofertar assistência e saúde que ela tanto merece e precisa naquele momento. E nessa reunião pudemos definir o que precisamos para que esse projeto saia do papel de fato”, comemora a parlamentar.

De acordo com Tatyana Amorim, diretora-presidente da FVS, a reunião foi importante para o alinhamento das estratégias necessárias para que o atendimento das mulheres amazonenses, com as diretrizes do programa, seja iniciado.

“Nessa reunião, ficou definido que será implantado um comitê estadual com a participação da secretaria estadual e municipal, e instituições de ensino para a construção do sistema de vigilância”, completou a diretora.

O sistema que será utilizado no programa foi realizado com base em pesquisas e visitas às maternidades do Amazonas, que mostraram a ausência de protocolos para atender uma gestante diagnosticada com gravidez de alto risco.

“Dessa forma, vamos garantir todo o diagnóstico e tratamento para essa gestante de alto risco, para que se tenha uma mudança no desfecho trágico que muitas gestantes vêm tendo nas maternidades do Amazonas”, disse Dra. Mayara.

Programa Sentinela da Vida

De autoria da deputada estadual Dra. Mayara Pinheiro Reis (Republicanos), o Programa Sentinela da Vida consiste na criação de um sistema de monitoramento e vigilância que possibilitem a identificação de casos de morbidade materna grave no Amazonas.

O objetivo é reduzir os casos de mortalidade materno-infantil no estado através do monitoramento, identificação e notificação. As informações levantadas farão parte de um banco de dados nas próprias maternidades, tanto da rede pública como privada.

De acordo com a Lei nº 5.334/2020, que institui o programa no Amazonas, as mulheres diagnosticadas como casos de morbidade materna também deverão ser monitoradas pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP/AM).

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