Disputam a vaga de postulante ao Palácio do Planalto os governadores de São Paulo, João Doria, e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio.
A retomada da votação ocorrerá em um hotel em Brasília, com a presença dos três deputados.
“Há absoluto consenso técnico e político das três candidaturas e com a decisão do presidente. Todos participaram comigo de uma decisão técnica para buscar os votos que faltam para concluir as nossas prévias”, afirmou Bruno Araújo.
“Esperamos que amanhã a tecnologia possa vencer qualquer possibilidade de ataque hacker”, disse ainda Araújo.
Novo aplicativo
Para a retomada das prévias haverá um novo aplicativo fornecido pela empresa. De acordo com Araújo, o cadastro fornecido pelo partido para os que terão acesso ao sistema inclui apenas os nomes dos filiados que não registraram seus votos no domingo, quando foi utilizada uma plataforma da Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs).
De acordo com a entidade, o sistema provavelmente foi alvo de um ataque hacker que impediu o seu funcionamento.
“A apuração da Faurgs apontou como causa mais provável um congestionamento de acessos incompatível com o número de eleitores cadastrados. Portanto, a Faurgs considera muito plausível a ocorrência de um ataque de hackers ao aplicativo, a partir das 8h15 — uma vez que desde às 7h o sistema funcionou perfeitamente, com cerca de dois mil votos computados. Após isso, até o final da votação, ainda mil votos foram computados”, destacou a empresa.
Na quinta, o PSDB informou que abrirá uma investigação interna para identificar o que ocorreu. O partido, no entanto, evitou levar o caso para Polícia Federal, no primeiro momento.
Caso algum candidato não consiga maioria absoluta dos votos, haverá um segundo turno de votação. “Regimentalmente, há a previsão de segundo turno, mas não foi um tema tratado com os candidatos. Mas, até aqui, o que vale é o que está combinado antes do processo eleitoral se iniciar”, afirmou.
Segundo Bruno Araújo, desta vez, houve total consenso entre as três candidaturas. Segundo ele, a empresa foi escolhida com a anuência dos três pré-candidatos.
Farpas
A suspensão da votação acabou acirrando o debate aberto entre os dois principais candidatos, João Doria e Eduardo Leite. Os ânimos se alteraram ao ponto de Leite desmentir o próprio partido que havia informado concordância de todas as candidatura com a perspectiva de contratação de uma empresa privada de tecnologia.
“A gente está diante de um impasse. A nota está equivocada. […] Não houve esse acordo, até porque não se tem acordo sobre uma ferramenta que não se conhece”, disse Leite em entrevista na sede de partido, disse Leite.
Em seguida, o presidente do partido, Bruno Araújo, desmentiu o governador, alegando que ele próprio se reuniu com representantes da candidatura de Leite, e com o próprio governador, no início da tarde, e colocou as alternativas previstas no comunicado da legenda.
“Pode até ter havido uma mudança de posição [de Leite], mas obviamente eu não sou nenhum leviano.
Ao longo da semana, os candidatos baixaram o tom e o partido focou em encontrar uma solução para o problema. Com informações de Metrópoles.
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