Luiz Reis – Fala, doutor! | 2 minutos de leitura

O homem vem destruindo a natureza através de queimadas e desmatamentos há alguns anos, apesar do assunto ter repercutido mundialmente nos últimos dias. Com os debates políticos aflorados desde a última eleição presidencial, entre a direita e a esquerda, não podemos esquecer que o principal prejudicado na repercussão das queimadas ainda somos nós seres humanos.

Os atendimentos nas unidades de saúde de todo Amazonas vem aumentando gradativamente e a população deve estar atenta para as doenças e seus cuidados. De acordo com a Organização Mundial de Saúde a exposição humana pode ser por inalação, ingestão ou contato com a pele do paciente, mas os principais sintomas são os respiratórios. Os sintomas provenientes da inalação dos elementos tóxicos da fumaça são inúmeros e apresentam-se das mais diversas maneiras, como tosse seca, falta de ar, respiração dificultosa, sensação de cansaço, dor ou ardência na garganta, rouquidão, entre outros.

Os olhos também são afetados em grande escala, geralmente os pacientes apresentam lacrimejamento e olho vermelho; e muitas vezes o desconforto ocular é um dos sintomas iniciais e passa despercebido. Além disso, durante as queimadas os olhos ficam mais sensíveis e pela irritação ocular causada muitos pacientes levam as mãos aos olhos para coçá-los, e esquecem que nossas mãos na maioria do tempo estão sujas, podendo causar outras complicações.

O clima quente e a exposição solar favorece também o aparecimento de algumas patologias oculares, dentre elas o pterígio, popularmente chamado de “carne crescida”, causando desconforto estético e ocular ao paciente.

Lembrem-se que cada situação tem suas peculiaridades, o recomendado é fazer sua avaliação com o seu médico especializado para que ele possa te indicar a melhor terapia para o seu caso. Usar remédios indicados por outras pessoas não é o ideal e pode até mesmo piorar o quadro clínico.

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