Mikaelly da Costa Martinez, também conhecida Mikaelly Zanotto, era a atual Miss Transex Brasil. Eleita em 2019, quando representou São Paulo na grande final, a jovem de 25 anos foi escolhida a 26ª mulher transexual mais bonita da história do concurso. Dois anos depois do título, a modelo ganhou as páginas policiais ao ser presa no Rio de Janeiro por dopar e roubar clientes de programas.

Natural de Coxim, no interior do Mato Grosso do Sul, Mikaelly se mudou para São Paulo para buscar a vida de modelo. Foi em Campinas, no interior paulista, que veio a primeira faixa de miss, até ser eleita em junho de 2019, a representante do estado.

Na final do Miss Transex Brasil, a transexual usou um vestido avaliado em R$ 30 mil, na época, feito pelas mãos do estilista Flavio Rafasque, do Espírito Santo. O figurino, um vestido dourado e com pedrarias, foi inspirado nas rainhas medievais.

Dois anos antes, ela havia tentado conquistar o título nacional quando representou seu estado natal, o Mato Grosso do Sul. Mas ficou sem a coroa.

Atualmente, a miss transex mora em Balneário Camboriú, no litoral norte de Santa Catarina. Por todos os estados onde passou e morou, inclusive no MS, ela tem uma extensa ficha de crimes. Apenas em seu estado natal, ela possui 17 anotações criminais por furto, além de dano e receptação.

Crimes em quatro estados

Mikaelly da Costa foi presa pela Polícia Civil do Rio nesse domingo (28/11), quando curtia um dia de praia na orla carioca. Segundo as investigações, a transexual é suspeita de chefiar uma quadrilha que dopa e rouba clientes durante programas sexuais. Ela tinha um mandado de prisão preventiva.

Conforme as investigações, Mikaelly usa diversos nomes na hora dos crimes, o que dificulta sua identificação. Em 2015, foi presa em flagrante por matar a travesti Verônica Bismark, originalmente identificada pelo nome de Douglas dos Santos Pinheiro, com um golpe de canivete, em Coxim (MS). A jovem também é suspeita por crimes em São Paulo e Santa Catarina.

Conforme a Polícia Civil, já esteve no Rio por duas vezes. Em ambas as ocasiões, ela cometeu o mesmo crime. Segundo os agentes, a autora também responde por envolvimento em homicídio na cidade de Coxim, em Mato Grosso do Sul, e já respondeu por diversos roubos e golpes em São Paulo, Florianópolis e Balneário Camboriú. (Metrópoles)

#Brasil #Polícia #MissTransex #SãoPaulo #Furto #Roubo #VítimasDopadas #Polêmica

Artigo anteriorApós a derrota na final da Libertadores, Renato Gaúcho é demitido do Flamengo
Próximo artigoFCC divulga locais de provas do concurso público da Manaus Previdência