O Centro de Convenções do Manaus Plaza Shopping, na Avenida Djalma Batista, foi palco, na noite deste domingo, 8, da 3ª edição do Rei da Selva Combat, que contou com o apoio da Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Juventude, Esporte e Lazer (Semjel).
Para o secretário da Semjel, Elvys Damasceno, o Rei da Selva está revelando atletas tanto para o Brasil quanto para o mundo. “Não é um evento amador, de atletas iniciantes, mas sim um evento que já dá oportunidade para os atletas se afirmarem, ganharem o cenário nacional e estarem no UFC, quem sabe. É um belo evento e nós estamos muito felizes em participar dessa iniciativa”, declarou.
O público presente conferiu muitas disputas de alto nível, como a de Cosme Jr x Leandro Moreira e Alan Lucena x Fabiano Rodrigues, no card preliminar; a luta de abertura do card principal, de Helderson Filhão x Edmilson Freitas; e o desafio regional AM x DF, com Michel Sassarito x Rodrigo Gladiador. Mas o espetáculo mesmo ficou para o final. Foi a luta ente Edilberto Crocotá e Daniel Trindade, que acabou consagrando Crocotá vencedor.
Sammy Dias, organizador do evento, conta que é a realização de um sonho. “É um sonho desde criança. Nós, que somos atletas, tentamos fazer tudo perfeito e com o maior carinho não só para os atletas, mas também para os convidados. Por isso, estamos todos felizes com este evento”, disse.
De acordo com o mestre Oswaldo Alves, precursor do Jiu-Jítsu no Amazonas,assistir a terceira edição do Rei da Selva foi um motivo de felicidade por saber que o MMA aparece hoje como uma grande força no Estado.
“Temos dignos representantes no UFC e em outros eventos internacionais. O amazonense tem o biotipo perfeito para o MMA também, que já traz na sua raiz o jiu-jítsu muito forte. É só olhar Ronaldo Jacaré, Bibiano Fernandes e tantos outros. Os grandes atletas do MMA aqui no Amazonas são praticantes do jiu-jítsu”, acrescentou, emocionado, o treinador.
Um dos destaques da noite ficou por conta da luta entre Helderson Filhão e Edmilson Freitas. Helderson Filhão é surdo e levou a disputa até o terceiro round, recebendo muitos elogios de todos que acompanharam o combate. Filhão persistiu até o fim e venceu por decisão dos árbitros. Uma verdadeira prova de que a inclusão também está chegando ao MMA.