A modelo Renata Banhara, de 46 anos, conta que vive um verdadeiro drama em sua saúde. De acordo com a paulista, o tumor em seu cérebrocresceu de dois milímetros para dois centímetros em três anos, tornando-o impossível de ser operado.

“O tumor está em uma região atrás da minha cabeça, bem no centro da massa cefálica. Não tem como extrair, a gente não sabe das consequências. A confiança é que vai estagnar”, explicou a modelo em entrevista à revista Quem.

Segundo Renata, filhos e trabalho a ajudam a conviver com doença e a mantêm motivada. “Faço acolhimento e encaminhamento das vítimas de violência doméstica para casas de passagem ou casas por tempo indeterminado. Faço em toda capital, 24 horas por dia, sete dias por semana. Isso me dá força e me ocupa bastante”, afirmou.

“Todos os dias é uma gangorra de emoções, mas eu não entro em depressão. Procuro ressignificar tudo que acontece comigo de forma enérgica e confiante. Até porque quero ser exemplo para meus filhos de trabalho e luta. Não sou vítima, estou seguindo em frente”, contou a modelo à revista.

Entenda o caso

A luta de Banhara começou em 2017 após um procedimento dentário gerar bactérias que se disseminaram pelo corpo da modelo e comprometeram os nervos e tecidos internos da cabeça. Devido a esse problema, Renata teve paralisia facial e uma forte infecção cerebral, o que a deixou entre a vida e a morte.

“Passei por quatro cirurgias na cabeça, porque tive tecidos necrosados. Não retirei o tumor naquela época porque meu sangue estava infectado. Fui parar na UTI quatro vezes para que pudesse extrair o dente em ambiente cirúrgico, mas não foi possível, porque senão minha vida seria ceifada. Foi tudo feito lentamente. Fiquei um ano e meio internada”, afirmou.

Renata contou ainda não ter plano de saúde e que os seus últimos exames foram feitos em 2020 graças a uma amiga. Portanto, os médicos não podem afirmar o tamanho do tumor no momento.

“Esses exames são muito caros. Ao longo da minha jornada, já tinha feito minhas reservas, tanto para minha saúde, quanto para a educação dos meus filhos e para emergências, mas tudo já foi embora. Inclusive, no Judiciário”, revelou Banhara, referindo-se ao ex-marido, a quem processou por agressão. (Metrópoles)

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