Novos documentos reunidos pela Polícia Federal e disponibilizados à CPI da Covid do Senado, conforme reportagem da Folha de S. Paulo, edição desta quarta-feira, 08, atestam que tanto o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello e quanto o Comando Militar da Amazônia (CMA) foram formalmente informados cinco dias antes do iminente esgotamento de oxigênio em Manaus.

No dia 9 de janeiro, por exemplo, Pazuello foi informado em ofício pelo governador Wilson Lima sobre a necessidade de oxigênio gerada pelo aumento repentino dos casos de infecção e de internação nas unidades das redes de saúde pública e privada do estado.

O documento diz, também, que 500 cilindros de oxigênio estariam disponíveis para ser transportados do aeroporto de Guarulhos (SP) para Manaus, às 16 horas do dia 10 de janeiro.

De acordo com os novos documentos entregues à CPI, no mesmo dia 9 de janeiro o governador Wilson Lima enviou para o comandante do CMA, general Theophilo Oliveira, ofício com informação sobre “súbito aumento” no consumo e havia “iminência de esgotamento”.

Ao comandante do CMA, o governador pediu ajuda para o transporte de 36 tanques de oxigênio, em “caráter de urgência”, que também estariam disponíveis em Guarulhos às 16h de 10 de janeiro.

Cinco dias após o envio dos ofícios ao ex-ministro e ao comandante do CMA, não havia mais oxigênio nas unidades de saúde de Manaus e pessoas começaram a morrer com falta de ar – destaca a Folha.

Somente após o colapso no dia 14 houve intensificação do transporte de oxigênio. No caso dos tanques de oxigênio, o transporte foi feito nos dias 12, 14 e 15.

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