O retorno das obras no Campo do Azulão, sob responsabilidade da empresa Eneva, foi recebida com alívio por trabalhadores e moradores da região de Silves e Itapiranga. A obra possui hoje centenas de funciorários, na construção de equipamentos de exploração e liquefação de gás natural.

Quem comentou o tema foi o prefeito de Silves, Aristides Queiroz, para quem a notícia da retomada das obras foi recebida com esperança. “Silves é a menor prefeitura do Amazonas, com pouca receita. Enfrentar o coronavírus está sendo difícil, mas sem os impostos pagos pela Eneva, não teria como mensurar o prejuízo. Se nossa receita não contasse com o R$ 1,2 milhão pago pela Eneva, teríamos enfrentado muito mais dificuldade”.

As obras haviam sido suspensas após liminar da Justiça do Trabalho durante o coronavírus, porém a desembargadora Solange Maria Morais, do Tribunal de Justiça do Trabalho, analisou tanto as considerações do Ministério Público do Trabalho, Ministério Público e Defensoria Pública junto às medidas adotadas pela empresa para preservação da saúde dos funcionários. Na sua avaliação, o relatório apresentado na manifestação da empresa abrange todos os pontos elencados pelos órgãos de fiscalização.

Queiroz ressalta ainda a importância da geração de renda na região. “A geração de empregos e impostos pela Eneva trouxe importantes benefícios para a população e é de uma grande valia. Principalmente porque a empresa está produzindo riqueza para o interior do Amazonas, e não apenas para Manaus”. A obra no Campo de Azulão gera cerca de 1000 empregos diretos e 4 mil indiretos nas regiões de Silves e Itapiranga.

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