Na terça-feira (30), em evento de apresentação dos candidatos do partido NOVO, que concorrerão aos poderes executivo e legislativo municipal nas eleições 2020, o pré-candidato a prefeito de Manaus, Romero Reis, defendeu a integração e harmonia entre os poderes para promover ambiente de prosperidade econômica,  combatendo a criminalidade, aumentando a segurança assim como o direito de autoproteção, defendendo o fim do estatuto do desarmamento. No início deste ano, Manaus ocupava o terceiro lugar entre as cidades com o maior número de homicídios do País conforme dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

“Defendo o fim do estatuto do desarmamento porque todos temos direito de ter uma arma para defender a nossa vida, a vida de nossa família, a nossa propriedade. É claro que o artefato deverá ser usado de forma responsável. A prefeitura pode auxiliar as polícias civil e militar com informações que reduzam a criminalidade, que protejam a vida do cidadão de bem e que assegurem o funcionamento dos negócios que geram emprego, renda e recursos para a manutenção da máquina púbica assim como o desenvolvimento de projetos de infraestrutura e bem-estar social”, enfatizou Romero Reis.

Participaram da coletiva do NOVO o vice-presidente municipal, Leonardo Barreto; o presidente municipal, Hélio Fábio Reis; o presidente estadual, André Teles; o pré-candidato ao cargo de vice-prefeito, advogado Félix Ferreira assim como os 13 pré-candidatos a vereador.

Félix Ferreira lembrou que o NOVO é um partido sem máculas, que traz ao eleitor manauara uma alternativa inovadora na condução da atividade partidária assim como gestão pública. “Manaus poderá experimentar pela primeira vez um partido sem igual, um partido que não utiliza fundo de campanha e que seus candidatos são escolhidos a partir de normas rígidas de seleção. Manaus vem sendo deixada de lado há mais de 30 anos. Pessoas que estão a frente do poder negligenciaram a cidade. São mais de 200 mil pessoas que moram em lugares e casas indignas por causa de má gestão, incompetência e corrupção. Tá na hora de combater este mal. É chegada a hora do cidadão tomar a rédea do seu destino por meio do voto. Eu e Romero Reis queremos ser diferentes, queremos investir o que o cidadão paga no benefício do próprio cidadão”, enfatizou Félix Ferreira.

Candidatos proporcionais estreiam na política

A maioria dos 13 pré-candidatos que irão disputar as eleições proporcionais é estreante  em campanhas políticas. Os postulantes foram selecionados em processo seletivo realizado pelo partido NOVO. Comprovaram que possuem ficha limpa e que tem propostas para o desenvolvimento de Manaus.

Disputarão as eleições pelo partido NOVO: Dagmar Lyra, contadora; Gledson Lima, servidor público; Eduardo Costa, mestre em controladora e contabilidade; Paulo Thomaz, empresário; Wanessa Pacheco, servidora pública; Ivana Leite Ruiz, advogada; Manoel Júnior, contador; Úlisson Fortes, enfermeiro; Madalena Przybysz, empresária; Guilherme Roessing, economista; Castor Segundo de Medeiros Regalado Regis, servidor da Polícia Federal; Mauro Gaudêncio, advogado; Renato Velas, professor.

O economista Guilherme Roessing, com apenas 22 anos, é um dos mais jovens candidatos do próximo pleito. O estreante vê no parlamento municipal a oportunidade de construir uma história de inovação. “ Manaus poderá ter renovação política de princípios ao eleger candidatos sem vícios de administrações passadas. Muitos daqueles, que são mais velhos na política e se gabam da experiência, falharam com a cidade. Os mais antigos nos decepcionaram, então está na hora da nova geração assumir a frente e mostrar o novo jeito de trabalhar. O partido conta com uma juventude ativa e intelectualmente capaz “, pontuou o Guilherme Roessing. 

O ex-presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Amazonas, Manoel Junior, admitiu que o trabalho para reconstruir a credibilidade do eleitor nos políticos será grande, mas que o NOVO conseguirá cumprir essa missão com o exemplo de honradez que seus candidatos trarão da vida particular para a atuação pública. “Como integrante do Comitê de Combate a Corrupção e Caixa 2 Eleitoral, tenho lutado desde 2016 para combater o desvio da verba pública. Não é mais possível fazer vista grossa aos milhões que saem das contas do governo para atender interesses particulares. Esse dinheiro está fazendo falta para a saúde, educação, moradia”, destacou o pré-candidato a vereador.

O pré-candidato a prefeito de Manaus, Romero Reis reiterou que somente implantando as boas práticas do setor privado na administração pública e inserindo exemplos bem sucedidos a cidade sairá do marasmo em que se encontra em diversas áreas. “Não é mais possível ter de levar dezenas de papeis para serem carimbados pelo Implurb. A liberação de obras tem de ser mais célere. Isso não significa ser irresponsável. As obras serão fiscalizadas e as que não atenderem os rigores da lei serão demolidas. Temos de adotar exemplos de dignidade como o do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, que não recebe salário, chega cedo ao trabalho e fica até a hora que o estado precisa”, disse Romero Reis.

Partido Novo

O Partido Novo foi fundado em fevereiro de 2011, mas teve seu registro definitivo autorizado pelo Tribunal Superior Eleitoral em novembro de 2015.  Desde sua primeira eleição que participou em 2016, seus representantes defenderam como principais bandeiras de campanha o fim do “fundão” para custear campanhas eleitorais e o fim dos privilégios para políticos.

 Em 4 anos de mandato, a bancada do NOVO estima economizar cerca de R$ 148 milhões para os cofres públicos com a recusa de receber auxílio-moradia, auxílio mudança, reembolso de gastos com a saúde, aposentadoria especial, automóvel público com motorista pago com o valor dos impostos arrecadados da população brasileira. Se o exemplo dos políticos do NOVO de abrir mão dos benefícios fosse seguido pelos demais parlamentares, o Brasil economizaria cerca de R$ 5,7 bilhões.

O partido defende que o orçamento do governo de todas as esferas do poder (Município, Estado e União) deve ser investido em setores vitais para resguardar o bem-estar do cidadão como segurança, saúde, educação, infraestrutura e geração de empregos a partir do apoio a consolidação de empresas.

No início deste mês de junho, o partido NOVO comunicou ao TSE que abriu mão do FEFC para as eleições de 2020. Conforme a lei que regulamenta as eleições, Lei nº 9.504/1997,  a verba do FEFC que não for utilizada nas campanhas eleitorais deverá ser devolvida ao Tesouro Nacional. O NOVO deverá devolver à União cerca de R$ 36,5 milhões.

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