O grupo do ex-governador José Melo, cassado por compra de votos em maio deste ano, não teve êxito na tentativa de suspender as eleições suplementares deste domingo (6). A ministra Rosa Weber, do Tribunal Superior Eleitoral indeferiu no final da tarde deste sábado a liminar em mandado de segurança impetrada na última quinta-feira (3) pelo Partido Republicano da Ordem Social (PROS) pedindo a suspensão das eleições para o governo do Amazonas. A magistrada manteve a realização do pleito neste domingo quando os eleitores amazonenses irão as urnas escolher o novo governador para administrar o estado no lugar de José Melo, cassado por compra de votos em maio deste ano. (DECISÃO_MS_ROSA WEBER)

Em seu despacho a ministra fala de diversas tentativas, sem êxito da suspensão das eleições suplementares de amanhã. Diz que é de conhecimento público e notório que diversas ações foram impetradas no Tribunal Superior Eleitoral e no STF.

Ao negar a liminar impetrada pelo partido do ex-governador José Melo, cassado pelo TSE por compra de votos, Rosa Weber diz não seria mais viável a implementação da medida requerida sem prejuízo das eleições marcadas para amanhã.

A ministra fala ainda em seu despacho do gasto já efetuados pela Justiça Eleitora na realização do pleito deste domingo.

No mandado de segurança com pedido de liminar os advogados do partido de José Melo protestavam contra a resolução 07/2017, que instituiu as eleições suplementares no Amazonas, e pede que o pleito seja suspenso até o julgamento do mérito da ação ou até a uma adequação da resolução que se adeque ao artigo 91 da Lei 9504/97, a Lei Eleitoral, mas não tiveram êxito.

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