A Rússia anunciou nesta terça-feira (27) que pediu à OMS (Organização Mundial de Saúde) a aprovação do uso emergencial de uma de suas vacinas desenvolvidas contra a Covid-19, a Sputnik V. Em 25 de setembro, a organização divulgou critérios para avaliar candidatas para o potencial uso de emergência.

Atualmente, o imunizante está na fase três dos testes clínicos –a fase mais avançada.

O Fundo de Investimento Direto da Rússia, que coordena a produção da vacina, apresentou pedidos para registro acelerado na Lista de Uso de Emergência e pré-qualificação do imunizante. O diretor do fundo, Kirill Dmitriev, disse que a aprovação “permitirá que a Sputnik V seja incluída na lista de produtos médicos que atendem aos principais padrões de qualidade, segurança e eficácia”.

A Sputnik V foi desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia de Gamaleya e é produzida em conjunto com o Fundo de Investimento Direto da Rússia. Foi a 1ª vacina a ser registrada contra a covid-19, em 11 de agosto. A produção, pelo Ministério da Saúde da Rússia, começou em 15 de agosto.

No Brasil, o governo do Paraná firmou, em 12 de agosto, parceria para desenvolver a vacina russa.

Nesta  segunda-feira (26), Alexander Gintsburg, chefe do centro de pesquisa Gamaleya, informou que 85% das pessoas que passaram pelos testes não tiveram efeitos colaterais. “Os efeitos colaterais podem ser vistos em cerca de 15% dos vacinados. Portanto, 85% dos vacinados não têm efeitos colaterais e nenhuma inconveniência com esta vacina”, disse.

Estudo com resultados preliminares publicado na revista científica The Lancet mostrou que a vacina russa não teve efeitos adversos e induziu resposta imune.

Há cerca de duas semanas, a Rússia anunciou o 2º registro, da EpiVacCorona, desenvolvida pelo Instituto Vector, na Sibéria. Com informações de Poder 300.

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