METRÓPOLES – Cada alimento tem um valor nutricional dependendo da sua composição. Alguns são mais importantes para o funcionamento do corpo. Outros, menos. No entanto, a maioria das pessoas não sabe exatamente os nutrientes que está comendo e em que quantidade. Nesses casos, é possível manipular os chamados nutracêuticos, que são vitaminas e minerais encontrados na alimentação mas, que, depois de um processo de manipulação, ficam concentrados em cápsulas.

Para ficar mais claro, pense no tomate. O seu composto bioativo é o licopeno. O ômega 3 é dos peixes e o betacaroteno, das cenouras e beterrabas. Já o composto bioativo da uva é o resveratrol. Eles são considerados nutracênticos.

Segundo Flávia Ribeiro, farmacêutica da Quality Farmácia de Manipulação, em Brasília, o consumo de nutracêuticos ajuda a suprir necessidades do organismo, proporcionando vários benefícios à saúde, entre eles a prevenção de doenças. “Muitas vezes, na alimentação diária, não ingerimos toda a quantidade necessária de nutrientes para o nosso organismo. Entra aí a suplementação feita pelos nutracêuticos”, explica a especialista.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda que o consumo dos nutracêuticos esteja associado a uma alimentação equilibrada e a hábitos de vida saudáveis. Outro cuidado é não ingerir mais do que a dose especificada nas embalagens. “É sempre bom consultar um profissional de saúde para saber por quanto tempo é necessário tomá-los”, esclarece Flávia. Outra recomendação importante é checar se os produtos têm registro na Anvisa.

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