A falta da vacinação contra a Covid-19 está impedindo a esposa do militante bolsonarista Marcos Antônio Pereira Gomes, o Zé Trovão, de visitá-lo na cadeia. Zé Trovão está preso desde o dia 26 de outubro deste ano, quando se entregou à Polícia Federal em Joinville (SC), após passar algumas semanas foragido no México. O Supremo Tribunal Federal (STF) decretou a prisão do caminhoneiro por ele ter defendido um rompimento da democracia brasileira às vésperas de manifestações bolsonaristas no último dia 7 de setembro.

A esposa de Zé Trovão, que não milita publicamente e se identifica apenas como “Jéssica”, assumiu a administração do canal do marido no aplicativo de mensagens Telegram depois que ele foi preso. Essa é a única rede ativa do militante, que teve os perfis em redes com representação no Brasil, como Instagram e Twitter, suspensos pela Justiça.

Ela fez duas postagens no canal neste sábado (4/12) reclamando por ter sido barrada. Veja:

Julgamento de habeas corpus

O mais recente pedido de liberdade feito pela defesa de Zé Trovão ao STF está sendo julgado em plenário virtual. Os ministros da 1ª Turma da Corte têm até o próximo dia 10 de dezembro para se posicionar. Na sexta (3/12), o relator do pedido, ministro Luís Roberto Barroso, negou concordância com os argumentos da defesa do caminhoneiro e youtuber e votou por mantê-lo na prisão.

A defesa pede prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica para Zé Trovão.

No voto, o relator explica que não concedeu habeas corpus por questão processual e não de mérito. Para ele, não é cabível HC contra decisão de outro ministro da Corte e o ministro Alexandre de Moraes já havia negado o pedido de Zé Trovão e mantido a prisão preventiva.

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