O ministro Ricardo Lewandowski, do STF, determinou nesta segunda (26) que o presidente da CPI da Pandemia, Omar Aziz (PSD-AM), se manifeste no prazo de cinco dias sobre a acusação apresentada pela defesa de Mayra Pinheiro, secretária do Ministério da Saúde, sobre o suposto vazamento de informações sigilosas para a imprensa.

De acordo com a defesa de Pinheiro, os integrantes da CPI repassaram à imprensa conteúdo de e-mail sobre o qual, sob as penas da lei, estavam obrigados a manter sigilo. Isso porque, no dia 12 de junho, o ministro Lewandowski manteve a quebra de sigilo de Mayra e determinou, de forma expressa, que o material arrecadado com a quebra fosse mantido sob rigoroso sigilo, com expressa vedação de sua divulgação.

A secretária de Gestão do Trabalho e Educação do Ministério da Saúde depôs na CPI no dia 25 de maio, tendo como foco as ações do Governo Federal na pandemia, principalmente o incentivo ao uso de “tratamento precoce”: a utilização de medicamentos sem eficácia clínica comprovada para tratar a Covid-19.

Após o depoimento, Informações em posse da CPI foram divulgadas na imprensa. Uma reportagem do jornal O Globo mostrou que a secretária chegou a oferecer medicamentos do “tratamento precoce” para Portugal. O site The Intercept divulgou um vídeo em que Mayra treinava o seu depoimento para a CPI. Nele, ele chegou a afirmar que enviaria perguntas para senadores aliados fazerem. (CNN Brasil)

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