Sthefany Brito reagiu à barriga chapada de Virgínia Fonseca apenas dois meses após dar à luz. A influencer já havia comentado que, por ter feito lipo antes de engravidar, outras mulheres não deveriam comparar seus corpos com o dela. A irmã de Kayky Brito, que também deu à luz recentemente, também criticou a influenciadora.

“Mesmo não conhecendo a Virgínia, eu não acredito que tenha a real noção da dificuldade e da realidade de 99% das mulheres num pós-parto. E falo por experiência própria. Eu sempre tive certeza que voltaria pro meu peso antes da gestação rapidinho. Ouvi muito que amamentar secava. E fiquei paranóica quando vi que a minha realidade não era essa. E eu sempre pensava: ‘mas fulana emagreceu tão rápido. Mas ela tem o mesmo biotipo que o meu e o corpo dela já voltou’. E aí vem o grande problema: ‘eu devo estar fazendo alguma coisa errada’”, começou ela em uma série de desabafo sobre o assunto nos stories do Instagram.

“Depois de muito tempo percebi que estava fazendo errado. Estava querendo que um corpo que levou 9 meses gerando uma vida, crescendo e cedendo espaço para a coisinha mais importante desse universo, de repente voltasse pra estaca zero e fosse base pra minha autoestima que nem existia no meu pós-parto. Antes disso eu evitava me olhar no espelho, minha barriga então… Coitada! Calcinhas super apertadas. Me enganava cada vez que amarrava um casaco na cintura pra disfarçar a barriga antes idolatrada e exibida”, lembra.

Sthefany ainda citou que a comparação entre mulheres no pós-parto não faz nada bem. “Depois de muito aceitei que tudo bem não estar bem o tempo todo e isso inclui não gostar do que vejo no espelho. Mas aprendi a ter empatia também por mim, pelo meu corpo. E tá tudo bem. Meu filho com 8 meses e minha barriga parecer de quando eu estava grávida de 4 meses. Essa é a minha realidade. A pegadinha da vida é isso, é gritante na maternidade… É a comparação”.

“A gente vê fulana plena no parto e só pensa que poderia ter ido pra maternidade maquiada também e com a unha feita. Fulana plena no pós-parto enquanto você chorava em todos os banhos e mal conseguia levantar da cama sem segurar a barriga. Fulana plena amamentando enquanto o seu peito sangrava e você chorava. Fulana plena com a barriga dela chapada enquanto a sua parecia um slime com um bebê ainda dentro…”, diz.

Por fim, a atriz cita a pressão que mulheres sofrem para suprir expectativas alheias. “O julgamento aqui da internet é gigante e cruel, na maioria das vezes. Se ainda está acima do peso: ‘nossa, mas parece que ainda tá grávida’. Se está muito magra: ‘nossa, vai sumir daqui a pouco’. Cada um lida com a sua realidade. O orgulho da barriga chapada em tão pouco tempo é resultado da pressão horrorosa e cruel que nós, mulheres, carregamos a vida inteira. Que tenhamos empatia com nossos corpos tão poderosos e resilientes e entender que a comparação é perigosa demais, já que ‘cada um sabe onde aperta seu calo’”. (Istoé)

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