Nem todas as pessoas dormem da mesma maneira: a profundidade do sono e o tipo de sonho são influenciados por diversos denominadores, como estresse, experiências diárias e a alimentação. Os sonhos ocorrem em diferentes fases do sono, mas é no estágio REM– quando o cérebro está mais ativo, com alto consumo de energia – que acontecem os mais vívidos.

Por isso, o que consumimos na última refeição do dia tem grande influência na qualidade do sono, podendo nos levar a ter sonhos ou pesadelos.

Uma das principais fontes de energia do corpo humano é o carboidrato. Assim, quando comemos alimentos ricos em açúcar (que se transforma no nutriente), o órgão se torna ainda mais ativo — e aí, a tendência é sonhar mais.

“É como se o açúcar fosse o combustível do cérebro. Se jogarmos uma grande quantidade na última refeição do dia, isso vai interferir no sono e, consequentemente, no sonho”, afirma a nutricionista clínica e funcional Paulina Nunes Heringer.

Por outro lado, quando uma pessoa dorme com fome, com pouco açúcar no organismo, ela tende a ter um sono mais leve.

Uma boa estratégia para ter um sono restaurador, com sonhos tranquilos, é incluir nas refeições noturnas alimentos calmantes. Algumas dicas são:

  • Tomar uma xícara de chá de camomila, uma erva calmante indicada para a higiene do sono;
  • Inserir uma colher de aveia no lanche, já que o alimento é fonte natural de melatonina, o hormônio que ajuda a controlar o ciclo do sono;
  • Consumir folhas verdes-escuras, pois elas possuem grande quantidade de cálcio, importante para a produção dos hormônios do sono;
  • Consumir ovo, que é uma boa fonte de triptofano, um regulador do sono responsável por aliviar os sintomas de insônia.

A nutricionista recomenda ainda que, antes de dormir, se evite consumir alimentos com excesso de gordura, bebidas estimulantes (café, chá preto e chá mate), frituras, embutidos e bebidas alcoólicas, que deixam o cérebro mais agitado e dificultam o sono REM. (Metrópoles)

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