O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quarta-feira (8/7) o pedido feito pela ativista bolsonarista Sara Fernanda Giromini, conhecida como Sara Winter, para que o ministro Alexandre de Moraes fosse considerado suspeito de julgar processo que investiga atos antidemocráticos.

Segundo Toffoli, a suspeição foi provocada pela própria extremista, que “logo após sofrer medidas processuais de busca e apreensão, propalou críticas e ameaças à Sua Excelência [Alexandre de Moraes] por vídeo postado em redes sociais”.

O presidente da Corte disse, ainda, que a lei impede a alegação de suspeição por quem a provoca. “Somente a inimizade capital autoriza o afastamento do juiz da causa por suspeição”, citou.

No pedido, a defesa de Sara Winter alegou que Moraes age como “juiz e vítima” no procedimento e estaria usando o cargo de ministro para “perseguir implacavelmente” a investigada.

Winter também disse que Moraes é “inimigo declarado” e citou a representação criminal feita pelo ministro contra ela junto à Procuradora-Geral da República (PGR). (Metrópoles)

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