Em 2021, o Amazonas ocupou o segundo lugar do ranking dos Estados brasileiros que mais desmatou. No período, foram devastados em território amazonense 194.485 hectares de florestas, segundo Relatório Anual do Desmatamento no Brasil (RAD). A área só não é maior do que o registrado no Pará (402.492 hectares).

Para o empresário do turismo, Orsine Junior, o Poder Público precisa agir de forma enérgica e não desviar a atenção de práticas como queimadas, extração irregular de madeira e garimpo ilegal, predominantes, principalmente, na Região do Rio Madeira. “Não podemos relaxar diante desse avanço, já que a Floresta Amazônica é a maior riqueza do planeta, além de ser o principal atrativo turístico do Brasil. Somente dessa forma é que combateremos o desmatamento”, alertou.

De acordo com o executivo, entre as formas de combate ao desmatamento estão políticas públicas eficazes, com o aparelhamento de órgãos como o IBAMA, intensificação de fiscalizações de combate ao desmatamento e punição para quem desmata. Ele acrescenta ainda que o desmatamento também se combate com mais oportunidade de trabalho para a população.

“É essencial o investimento em setores como o turismo, garantir a manutenção e competitividade da Zona Franca de Manaus (ZFM) com o fortalecimento das indústrias de biocosméticos e fármacos, que podem produzir, inclusive, com matéria-prima extraída, de forma sustentável, da própria floresta. Precisamos da Floresta Amazônica em pé, explorá-la de maneira sustentável e não destruí-la”, concluiu.

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