O partido NOVO apresenta, nesta terça-feira (30) às 17h no hotel Mercure Manaus, localizado na Avenida Mário Ypiranga nº 1.000- bairro Adrianópolis,  os pré-candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereadores que disputarão as eleições municipais 2020 em Manaus. Este será o primeiro pleito que o NOVO, partido que teve seu registro deferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)  em 2015, participará no Amazonas. O empresário Romero Reis e o advogado Félix de Melo Ferreira lideram a chapa. 13 pré-candidatos (nove homens e quatro mulheres) concorrerão a Câmara Municipal de Manaus.

Romero Reis e Félix Ferreira foram escolhidos como pré-candidatos a prefeito e vice-prefeito após participar de um processo seletivo interno do partido, que analisou a biografia dos pré-candidatos e requisitos como capacidade de gestão e conhecimento da máquina pública. Na última etapa do processo, os pré-candidatos tiveram que apresentar um diagnóstico de problemas e soluções para a cidade.

Durante a seleção, entre os principais pontos defendidos por Romero estão: Educação de qualidadea; Saúde que funcione; Geração de Emprego; Segurança,  treinando,  qualificando e armando a Guarda Municipal;  Mobilidade Urbaba e Transporte Coletivo; Esporte, Cultura e Lazer; e Saneamento básico, além de modernização da máquina pública.

“Mesmo tendo um período prolongado para promover aliança, que conduziriam a coligação, o NOVO optou por sua independência. Nos recusamos a nos unir com integrantes da velha política  em troca de maior tempo de televisão. Temos um projeto inovador de fazer política e de administrar o bem público. O cidadão assim como suas dificuldades estão em primeiro lugar em nossa plataforma de trabalho. Ao compor uma chapa com integrantes exclusivamente do NOVO, teremos uma oportunidade impar de apresentar propostas passíveis de serem executadas, em virtude dos custos serem racionais (com base nos valores praticados pelo mercado) e focados nas demandas coletivas dos moradores da capital”, explicou Romero Reis, pré-candidato a prefeito de Manaus.

Partido Novo

O Partido Novo foi fundado em fevereiro de 2011, mas teve seu registro definitivo autorizado pelo Tribunal Superior Eleitoral em novembro de 2015.  Desde sua primeira eleição que participou em 2016, seus representantes defenderam como principais bandeiras de campanha o fim do “fundão” para custear campanhas eleitorais e o fim dos privilégios para políticos.

Em 4 anos de mandato, a bancada do NOVO estima economizar cerca de R$ 148 milhões para os cofres públicos com a recusa de receber auxílio-moradia, auxílio mudança, reembolso de gastos com a saúde, aposentadoria especial, automóvel público com motorista pago com o valor dos impostos arrecadados da população brasileira. Se o exemplo dos políticos do NOVO de abrir mão dos benefícios fosse seguido pelos demais parlamentares, o Brasil economizaria cerca de R$ 5,7 bilhões.

O partido defende que o orçamento do governo de todas as esferas do poder (Município, Estado e União) deve ser investido em setores vitais para resguardar o bem-estar do cidadão como segurança, saúde, educação, infraestrutura e geração de empregos a partir do apoio a consolidação de empresas.

Novo no Amazonas

Dos 62 municípios amazonenses, Manaus é a primeira cidade a contar com um diretório municipal do Partido NOVO. Segundo os organizadores, a capital foi a pioneira, mas não deverá ser a única a contar com diretório. “Estamos com apoiadores e filiados em outras cidades do Amazonas, trabalhando para estruturar uma base sólida e assim, na próxima eleição, obter o direito de fundar seus diretórios”, declarou o Presidente Municipal do NOVO, Hélio Reis.

Os 13 filiados, que concorrerão a vagas na Câmara Municipal de Manaus, também participaram de processo seletivo. São empreendedores, servidores públicos, advogados, contadores, que defendem a não utilizam do Fundo Eleitoral de Financiamento de Campanha (FEFC) para cobrir os custos das disputas eleitorais.

No início deste mês de junho, o partido NOVO comunicou ao TSE que abriu mão do FEFC para as eleições de 2020. Conforme a lei que regulamenta as eleições, Lei nº 9.504/1997,  a verba do FEFC que não for utilizada nas campanhas eleitorais deverá ser devolvida ao Tesouro Nacional. O NOVO deverá devolver à União cerca de R$ 36,5 milhões.

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