Rio de Janeiro – Foram oito as violações registradas pelo monitoramento da tornozeleira eletrônica da deputada federal Flordelis dos Santos de Souza (PSD-RJ), que usa o equipamento como medida cautelar estabelecida pela Justiça. Todas as intercorrências aconteceram no último mês de março e, entre as transgressões, está a vez em que a deputada deixou que o aparelho ficasse mais de 13 horas desligado.

As informações constam em um relatório da Central de Monitoração Eletrônica da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), publicado pelo G1, que não recebeu resposta da defesa da parlamentar sobre as irregularidades até a publicação da reportagem.

A deputada é acusada de ser a mandante do assassinato do próprio marido, o pastor Anderson do Carmo, morto a tiros em junho de 2019. Ela nega as acusações e recebeu o equipamento em outubro de 2020 após ser intimada pela Justiça para se apresentar à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap-RJ).

Flordelis responsabilizou, novamente, a filha Simone dos Santos Rodrigues pela morte do marido. “Não concordo com o que a minha filha fez, matar não é a solução, eu sou a favor da vida. Estou em um misto de sentimentos a única coisa que tenho hoje pra sobreviver é o meu mandato.”

Além de Flordelis, sete filhos e uma neta da deputada também respondem pelo crime. A deputada só não foi presa por ter imunidade parlamentar. No entanto, ela pode perder o mandato após a conclusão de um processo por quebra de decoro, que está em andamento no Congresso, em Brasília. Com informações de Metrópoles.

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