O Ministério da Economia prepara instrução normativa que estabelece trabalho voluntário como critério de desempate em concursos públicos. A medida foi anunciada nesta quarta-feira (28/08/2019), no Palácio do Planalto. Além disso, a carga horária de atividades filantrópicas servirá como crédito complementar aos estudantes de instituições de ensino federais e estaduais. As informações são de Metrópoles.

As mudanças foram anunciadas em evento de comemoração ao Dia Nacional do Voluntariado. A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que preside o Pátria Voluntária, elogiou as medidas. “O objetivo é estimular a prática de trabalho voluntário no país”, destacou a mulher do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Ela ressaltou a importância do trabalho filantrópico para o desenvolvimento do Brasil. “As medidas aprimoram a política nacional de desenvolvimento de pessoas, instituindo maior relevância sobre as ações de desenvolvimento dos servidores públicos federais”, comentou.

Bolsonaro assinou, nesta quarta-feira (28/08/2019), o decreto que autoriza licença para capacitação de servidores públicos para a realização de cursos conjugados com atividades voluntárias. Michelle ressaltou que a intenção é estimular e engajar a participação ativa e recorrente dos cidadãos, servidores públicos e organizações no programa Pátria Voluntária.

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, destacou a importância do trabalho voluntário para a sociedade. “O Estado sozinho não consegue resolver tudo, o trabalho voluntário fortalece muito a área social e é embalado pela solidariedade humana. O ser humano é humano pela sua capacidade de cooperar”, frisou.

Em julho, o governo federal lançou o Programa Pátria Voluntária, que busca incentivar a participação dos cidadãos na promoção de práticas sustentáveis, culturais e educacionais voltadas à população brasileira mais vulnerável.

Inspiração americana
As mudanças na forma de contratar servidores públicos foi adiantada pela coluna do Metrópoles Vaga Garantida. A proposta é elaborada pelos técnicos do governo. O modelo norte-americano é a principal influência.

Quem trabalha no governo americano tem algumas formas de ser recrutado. Desde abordagem em estandes montados nas universidades até por meio de provas escritas, entrevistas, testes físicos, análise de currículo e avaliações de histórico.

Existem institutos especializados que mantêm constante avaliação dos talentos que, depois de selecionados, fazem parte de um banco de currículos esperando oportunidade. Não há qualquer garantia de convocação para aqueles que passam pela seleção e entram na lista.

Artigo anteriorPara Alessandra, crise ambiental reforça importância da Zona Franca de Manaus
Próximo artigoTribunal de Justiça do Amazonas é destaque nacional no Relatório Justiça em Números