Com a promessa de reunir os integrantes da primeira formação da banda, a amazonense Critical Age comemorou os 20 anos de carreira no melhor estilo show de rock, amigos e os maiores sucessos de um grupo que marcou gerações: a banda brasiliense Legião Urbana.

Durante o evento todos os protocolos de segurança sanitária foram seguidos, o show da Critical Age, intitulado “Especial Legião Urbana” foi realizado na última quinta-feira, 29, no Porão do Alemão, situado na zona Oeste da capital.

O retorno

Fundada em outubro de 2001 pelos irmãos, os músicos Arlley Souza (vocal e violão) e Arisson Souza (vocalista), em parceria com Efrem Eluard (baixista), Marcus Cavalcante (baterista) e Janderson Souza (guitarrista), a banda que já fez a abertura de shows de bandas nacionais e até internacionais, como a banda alemã Scorpions, que se apresentou no Sambódromo, em Manaus, em 2008, se manteve nesse formato por cerca de dez anos.

Hoje, além de Arlley e Arisson, são integrantes da Critical Age, o guitarrista Ciro Tasso, o baixista João Almeida e a baterista Mixiko. E todos estarão presentes no show histórico.
“É uma felicidade gigantesca para a gente conseguir reunir essa galera para fazer um show especial, comemorando esses 20 anos. A gente sempre se tratou como família, como irmãos e uma amizade sincera. Por conta das dificuldades da vida, trabalho, não conseguíamos nos encontrar, mas agora teremos esse show memorável”, destacou o vocalista Arlley Souza.

O nome e o início de tudo

Segundo Arlley Souza, desde o início, a ideia era fazer um projeto diferente desde a concepção do nome da banda. Critical Age significa idade crítica; era crítica; tempo crítico. Os integrantes queriam um nome em inglês porque a banda só tocaria músicas internacionais das bandas com maior influência, como os Beatles, U2, Red Hot [Chili Peppers], Pearl Jam, Metallica.

Mas a paixão por música nacional surgiu ainda na infância dos irmãos Souza, lembra o Arlley. Ele e Arisson, por conta da influência do irmão mais velho, passavam horas ouvindo os discos de vinis de Legião Urbana quando crianças. A banda começou com a ‘pegada’ internacional, mas, em pouco tempo, já tocava música nacional. O nome ‘Critical Age’, no entanto, permaneceu. Arlley conta que, por ser um nome difícil de aprender e a falar, era uma forma de estímulo para que as pessoas se interessassem sobre o grupo e buscarem conhecer a banda.

“Nos primeiros quatro, cinco anos, foram bem complicados. A gente tinha dificuldade de segurar as pessoas para acreditar no nosso projeto, mas a gente persistiu. Pagávamos para tocar, porque eram poucos os lugares que abriam, então fazíamos muito aniversário e algumas casas que chamavam a gente no interior. Foi em junho de 2005 quando a gente conseguiu, finalmente, tocar num bar que já era uma referência do rock aqui em Manaus: o Porão do Alemão”.

Hoje, a banda tem no currículo a realização em quase todas as cidades do Amazonas.

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