“Vamos vacinar em janeiro e Manaus será também a primeira a ser vacinada. Ninguém receberá a vacina antes de Manaus. A vacina será distribuída simultaneamente em todos os estados, na sua proporção de população. E Manaus terá a sua prioridade também”, disse em pronunciamento nesta quarta-feira (13), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Após o pronunciamento de Pazuello, o ministério esclareceu que a vacinação em Manaus ocorrerá como em outros locais do país, de forma “simultânea e proporcional”, e que não haverá diferença de data e nem de quantidade de doses em comparação com outras cidades. Haverá apenas diferença de horário, por causa do fuso.

“Quando a Anvisa concluir sua análise, três, quatro dias depois estaremos distribuindo no Brasil. A Anvisa vai se pronunciar no dia 17. Se alongar no dia 21 ou 22, botem os números pra frente, mas é janeiro”, acrescentou o ministro.

Pazuello disse que a vacina induz a produção de anticorpos. “Essa é a função da vacina, ela vai induzir a produção de anticorpos. Quem produz os anticorpos é o próprio ser humano. Essa produção de anticorpos não é no dia seguinte. A literatura fala de 30 a 60 dias. Não é tomar a vacina no dia 20 e no dia 22 estar na rua fazendo festa. Nem vai resolver o problema da infraestutura e do tratamento precoce de Manaus”, declarou o ministro, destacando que tem família na capital amazonense e reforçou que o estado não está enfrentando a pandemia de forma isolada do governo federal.

“Nós, em Manaus, temos que nos cuidar. Temos que seguir as orientações dos gestores. Não adianta lutar contra isso. A minha família está em Manaus, todos sabem disso. Minha filha está em Manaus. Então, quero deixar claro pra todos, que nós não estamos nem um pouco afastados de viver o problema de Manaus, estamos dentro do problema com vocês”, disse Pazuello.

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