O Brasil registrou média diária de R$ 26,8 bilhões em vendas em agosto, de acordo com o boletim de Notas Fiscais Eletrônicas divulgado nesta terça-feira, 22, pela Receita Federal.

O indicador, usado pelo Ministério da Economia como sinalização da recuperação da atividade econômica, atingiu o maior patamar dentre todos os meses de 2020, superando em 4,4% o resultado de julho e em 13,4% o desempenho de agosto do ano passado. Os dados não contam com ajustes sazonais para descontar variações típicas de cada mês.

O Fisco destacou ainda a “recuperação progressiva das vendas” ao longo de agosto, com volumes semanais sempre acima de R$ 175 bilhões e um pico de R$ 210 bilhões na última semana do mês.

Com o melhor desempenho no ano, a indústria registrou o maior volume médio de vendas por dia em agosto, com R$ 14,2 bilhões. A média diária representa um aumento de 5,4% em relação a julho e uma alta de 9,8% na comparação com agosto de 2019.

O comércio teve movimentação média de R$ 10 bilhões, uma alta de 1,7% em relação a julho. A média diária apenas do segmento atacadista chegou a R$ 7 bilhões no mês passado, com aumento de 1,5% ante julho.

O Fisco ressaltou ainda que o comércio eletrônico também alcançou em agosto o melhor resultado do ano, com movimento médio diário de R$ 680 bilhões, 48,6% superior ao registrado do mesmo mês de 2019 e 2,3% maior que o apurado em julho.

De acordo com a Receita, “o movimento agregado das notas fiscais eletrônicas (NFe) capta, principalmente, as vendas entre empresas de médio e grande porte, bem como as vendas não presenciais de empresas para pessoas físicas”.

Os dados mostram ainda aumentos nas vendas em todas as regiões do País. No Sudeste, que lidera o volume de vendas, houve crescimento de 11% em relação à média diária de agosto do ano passado e uma alta de 5,6% em relação a julho. No Sul, as altas foram de 13,3% e 3,1%, nessa ordem.

No Norte, o resultado de agosto representou uma alta de 24,7% em relação ao mesmo mês de 2019 e um acréscimo de 5,1% ante julho. No Nordeste, as altas foram de 10,8% e 5,2%, respectivamente. Na região Centro-Oeste, o crescimento ante agosto de 2019 chegou a 20,2%, com quase estabilidade (+0,8%) em relação a julho deste ano. (Estadão)

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