Diplomatas brasileiros na África do Sul contabilizaram até a tarde desta segunda-feira (29/11) 230 brasileiros retidos no país por conta de voos cancelados por medo da variante Ômicron do coronavírus. Esses viajantes pediram auxílio diplomático para sair da região, de acordo com o Consulado do Brasil na Cidade do Cabo.

Companhias aéreas cancelaram decolagens do país depois que diversos países fecharam as fronteiras para passageiros procedentes do sul da África, alegando receio de propagação da nova cepa.

“Recebemos contatos de brasileiros retidos aqui e estamos buscando uma forma de apoiar os brasileiros por causa do cancelamento de voos”, informou Luiz Felipe Pereira, diplomata brasileiro na Cidade do Cabo.

Tanto o Consulado do Brasil na Cidade do Cabo quanto a Embaixada do Brasil em Pretória atendem brasileiros que tiveram voos cancelados e não conseguem deixar o país.

Não há proibição de regresso, mas desde o último sábado (27/11) a portaria nº 660, publicada pelo governo federal, restringe voos procedentes de África do Sul, Botsuana, Essuatíni, Lesoto, Namíbia e Zimbábue, além de exigir que passageiros apresentem teste negativo para coronavírus nas últimas 24 horas e cumpram isolamento por 14 dias na cidade do seu destino final.

Restrições semelhantes foram impostas por vários países a passageiros da África do Sul, o que fez com que companhias aéreas cancelassem voos que partiam de lá.

Uma dificuldade adicional para brasileiros é o fato de que atualmente não há voos comerciais diretos entre Brasil e África do Sul. Mesmo países que habitualmente fazem escala para passageiros brasileiros, como Emirados Árabes e Catar, passaram a vetar voos procedentes da África do Sul. Outra escala comum para passageiros brasileiros é a Etiópia, que vive um conflito e está em estado de emergência decretado pelo governo. (Metrópoles)

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