Mais de 3 mil pessoas revoltadas com o possível assassinato de três pessoas cometido pelos índios “Tenharin” no dia 16 promoveram um quebra-quebra na cidade de Humaitá ontem à noite pelo menos 16 veículos foram incendiados por manifestantes contrários a proteção de 60 indígenas por parte do Exercito Brasileiro.

O prédio da Funai foi depredado, manifestantes foram atacados pela policia militar com bombas de efeito moral, balas de borracha, mais não conseguiu evitar o incêndio a veículos e prédios que eram utilizados pelo índios no município.

De acordo com os manifestantes, a Polícia Federal, o Exército e a Força Nacional, foram omissos no momento de efetuarem as buscas dos três desaparecidos que segundo informações sigilosas foram assassinados, e tiveram seus corpos queimados e enterrados no meio do mato.

Os indígenas estariam revoltados com a morte do cacique Ivan Tenharin, fato ocorrido no dia 03 de dezembro na rodovia Transamazônica.

De acordo com fontes do Fato Amazônico, cerca de 60 índios que teriam ido Humaitá fazer compras, estão sobre proteção do 54º Batalhão de Infantaria de Selva.

Desaparecidos

O professor Stef Pinheiro de Souza, Aldeney Ribeiro Salvador é gerente da Eletrobrás Amazonas Energia em Santo Antônio do Matupi (Distrito de Manicoré) Luciano da Conceição Ferreira Freire, são os que desapareceram quando trafegavam pela Transamazônica.

A notícia foi confirmada pela empresa Amazonas Energia, que em nota informou ter acionado todos os órgãos governamentais como Funai, Polícia Civil de Humaitá e Polícia Federal de Rondônia para investigar o desaparecimento do funcionário.

Testemunhas que dizem terem visto cerca de 40 indígenas empurrando um carro com as mesmas características do qual viajavam as três pessoas, para dentro da aldeia na manhã do dia 16 deste mês.

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