A política por aqui, pelos lados da belle époque, continua a exalar a podridão e a enxovalhar a reputação de homens de boa-fé que, na esteira do lodaçal, acabam por pagar o pato sem ter comprado, alugado ou comido. Não é mesmo, caríssimo eleitor?

“É”, “sim”, diriam alguns milhares deles, arrependidos com voto depositado em um monte de fuleiros que, como hienas vorazes, só pensam em encher a pança em detrimento do compromisso republicanamente assumido na defesa dos reais interesses do povo.

Carpê Andrade (Republicanos), um certo capitão sabe-se lá de onde, eleito vereador pelo PSL, abre as porteiros para o seu pupilo, o personal trailer, Ricardo Leoncio Bezerra, e o nomeia para o cargo de  Cargo de Assistente Parlamentar Comissionado – APC.

O salário não é de encher os olhos, convenhamos, mas não é menor nem de longe do que a migalha do auxílio emergencial que é paga a milhões de brasileiros trabalhadores, geradores de riqueza deste Brasil Varonil.

Por isso, o tal capitão vereador – só faltou acrescentar ao nome “capitão dos anzóis pereira” – resolveu complementar os ganhos de R$ 1 mil reais com um “abonozinho” “mixuruca” de 200%. Enquanto isso, os donos do dinheiro passam fome. Um asco.

A denúncia, que causou revolta nas redes sociais, é do O Movimento Brasil Livre do Amazonas (MBL-AM).

Resultado: de R$ 1 mil, o salário do pupilo de Carpê foi catapultado para R$ 3.148,09 já abatido todos os descontos devidos para o fisco.

E sabe o que disse o tal capi para o site Manaus 360? Disse que não vê qualquer problema nisso.

Não vê porque o dinheiro não é dele, porque não tem espírito público e dignidade parlamentar.

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