Cumprindo intensa agenda de entrevistas, minicomícios, bandeiraços e reuniões ao longo da sexta-feira (9), o candidato a prefeito de Manaus, Zé Ricardo (PT), o “Homem da Kombi”, afirmou que irá cuidar do saneamento básico da cidade, para garantir qualidade de vida à população nos bairros, preservando ainda o meio ambiente e tornando a capital mais atrativa ao turismo. E foram bem enfáticos ao dizer que irão rever o contrato de concessão dos serviços de água e esgoto, exigindo o cumprimento das metas e o cancelamento da cobrança da taxa de esgoto, em locais onde não têm coleta e tratamento.

“Se não tem rede de esgoto em determinado local ou bairro, por que pagar taxa de esgoto? Isso é uma cobrança absurda. Por isso, iremos chamar a concessionária para conversar, rever esse contrato e exigir o cumprimento de todas as metas, para que se cumpra com o abastecimento e saneamento básico de forma universalizada, com o acesso ao serviço 24 horas por dia”, declarou Zé Ricardo.

Ele ainda denunciou que todos os igarapés de Manaus estão poluídos, por falta de uma política de saneamento, estando entre as dez piores do país em coleta de esgoto, com apenas 12,43% de cobertura. E completou que os resíduos sólidos continuam sendo despejados nos lixões, apesar da Lei Federal de Resíduos Sólidos exigir várias mudanças de ações do poder público. “Essa situação é uma vergonha para Manaus. Passados quase 20 anos da privatização dos serviços de saneamento, não houve avanços. Em muitos locais, a falta d’água ainda é realidade. Garantiremos investimentos no setor, como política de direitos humanos, e não visando lucro”.

Dentre outras propostas para essa área, eles também propõem implantar o Programa 100% de Coleta Seletiva, com a participação de associações, como os catadores de materiais recicláveis, que podem fazer o recolhimento do lixo, destinando à reciclagem e garantindo ainda economia à Prefeitura e emprego e renda à população. E mais: irão implantar o saneamento ambiental em Manaus, com construção de estações de tratamento de esgoto e limpeza das bordas dos igarapés; proteção das fontes e nascentes, tomando como base o projeto de proteção das nascentes e mananciais, desenvolvido pela Ufam; além de cuidar da drenagem e dos mais de 3 mil bueiros sem tampa, espalhados pela capital.

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